Os 10 melhores Sambas-Enredo de todos os tempos
07 FEV, 2018
Autor: José Roberto Abramo
“Quem não gosta de samba, bom sujeito não é”, já dizia Dorival Caymmi. Em “O Samba da Minha Terra”, de 1940, os sambas de roda da Bahia foram a grande inspiração. A frase, no entanto, faz sucesso entre os bambas até hoje. Principalmente os apaixonados por sambas-enredo.
O Samba-Enredo é um sub-gênero do samba moderno e que surgiu entre 1930 e 1950 nos desfiles das escolas para contar a história do tema abraçado no desfile. Ele vale ponto e toda a agremiação devem sabê-lo e canta-lo. Inclusive, muitos deles ficam marcados na nossa memória. Por isso listamos os 10 melhores sambas-enredo de todos os tempos pra você já ir aquecendo os tambores para o carnaval.
1º União da Ilha – “É Hoje” - 1982
Escolhi a interpretação de Caetano Veloso porque acho que sua voz se adaptou muito bem a esta música.
2º Império Serrano de 1964 em versão de 2004 – “AQUARELA DO BRASIL” (De Silas de Oliveira)
O Império Serrano entra de novo na Avenida em 2004 com este samba-enredo.
Escolhi a versão gravada por Martinho da Vila.
3ª Salgueiro – “Bahia de todos os Santos” – 1969 – Interpretação de Elza Soares (Bala e Manoel Rosa)
4ª Império Serrano – “Lenda da sereia e Rainha do Mar” – 1976 (Vicente Matos, Dino e Veloso)
A versão de Marisa Monte valoriza a letra e a melodia, embora não seja o estilo samba cantado na avenida. Mas fico com ela.
5ª Beija-Flor 1978 - A criação do mundo na tradição nagô - (Neguinho da Beija-Flor, Gilson Dr. e Mazinho)
6ª União da Ilha - “O Amanhã” – (João Sérgio)
Aqui ficamos com a interpretação de Simone.
7ª Portela – “Das Maravilhas Do Mar Fez-Se O Esplendor De Uma Noite “ – 1981 (David Correia e Jorge Macedo)
Aqui ficamos com a interpretação de Maria Bethânia.
8ª Mangueira – Caymmi mostra o que a Bahia tem e a Mangueira também – 1986 (Ivo Meirelles, Paulinho e Lula)
9ª Imperatriz Leopoldinense – Liberdade, Liberdade abre as asas sobre nó – 1989 (Niltinho Tristeza, Preto Joia, Jurandir e Vicentinho).
10ª Mocidade Independente - “Sonhar não custa nada” – 1992 (Paulinho Mocidade, Dico da Viola e Moleque Silveira)
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O rapper Criolo fala da luta do negro em single com inédito samba-enredo 'Povo guerreiro'. O rap e o samba saíram do mesmo lugar, dos extremos das periferias. E aí os gêneros musicais se interceptam e se fundem na natureza comum.
E assim, vamos mostrar nosso primeiro Samba Enredo lançado o single agora no início de Fevereiro
Povo Guerreiro (Ricardo Rabelo e Willian Borges)
Esta lista detém, na minha visão aqueles sambas-enredo que vieram de muitas gerações de sambistas. É claro que poderíamos fazer uma playlist mais atual. Então, você pode sugerir e a gente linka aqui.
Assista aos vídeos.
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